Mais uma vez fiquei segurando a minha prancha com força e observando o mar.
Porque todas as vezes é igual? Sempre fico em dúvida se devo ou não pegar a onda.
E como todas as vezes corro para longe desse mar, corro o mais rápido possível e quando percebo, estou exatamente no mesmo lugar, olhando para ele, pensando se devo ou não entrar.
Empurro a prancha primeiro e vou com tudo para cima dele, como se fosse uma batalha, e mais uma vez a onda me pega, derruba, maltrata, me faz engolir agua pelo nariz, me deixa sem respirar, altera minhas forças, me entuba.
Caído na areia, sem forças, ofegante, espero aquilo tudo passar... ainda sinto as ondas atacarem meus pés, minhas pernas, mas eu não me movo mais...
Morro na areia.
Morro e espero, espero o momento de ressuscitar, espero o momento de viver novamente.
domingo, 29 de novembro de 2009
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