Será que um dia eles terão alianças visíveis?
Alianças estampadas nos dedos, alianças que não seja apenas sentimentais e de convivência?
Será que eles irão durar para sempre?
E eu? Será que um dia eu ouvirei a proposta?
Talvez eu seja bobo de ter certas esperanças,
mas não me envergonho de sonhar. Na verdade minha maldade que me acanha.
Aquele olhar e aquele sorriso.
A afirmação do não, como se fosse um aviso, uma mentira.
Um não participa.
Dois queria participação.
Três talvez não pense nisso.
O desconforto que três causa ocupando o lugar de dois...
O que pensar sobre isso tudo?
Você sucumbirá a seus desejos?
Você um dia irá desejar?
Você irá esquecer?
Sorrisos e lágrimas,
brincadeiras e álcool.
Onde está a verdade? Ela um dia virá?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Apodrecendo
Sim, existe uma maldade dentro de quem eu sou.
Na essência. Um pouco de insanidade obscura e maligna.
Isso não é uma ameaça, é apenas uma constatação.
Ás vezes sinto tanta vontade de ferir, quebrar, destruir...
E me pergunto o que definitivamente eu deveria fazer com aquilo.
Quando os pedaços estão perdidos e o caminho já foi traçado, o que fazer?
Entre mortos e feridos o que resta é o que não se recupera nunca mais.
A cicatriz do corte não desaparece com a plástica, ela apenas se modifica...
Traz a certeza de que uma borracha não existe na história do destino.
Você joga o seu lixo fora, você se livra de toda a sua merda, mas talvez tudo continue ali.
Depois do pote de mel você prova o fel e sente a amargura que circula em seu sangue.
Onde eu quero chegar?
Na essência. Um pouco de insanidade obscura e maligna.
Isso não é uma ameaça, é apenas uma constatação.
Ás vezes sinto tanta vontade de ferir, quebrar, destruir...
E me pergunto o que definitivamente eu deveria fazer com aquilo.
Quando os pedaços estão perdidos e o caminho já foi traçado, o que fazer?
Entre mortos e feridos o que resta é o que não se recupera nunca mais.
A cicatriz do corte não desaparece com a plástica, ela apenas se modifica...
Traz a certeza de que uma borracha não existe na história do destino.
Você joga o seu lixo fora, você se livra de toda a sua merda, mas talvez tudo continue ali.
Depois do pote de mel você prova o fel e sente a amargura que circula em seu sangue.
Onde eu quero chegar?
sábado, 26 de novembro de 2011
Outros dias II
Palavras não definem
Olhares sim
Sorrisos, sensações, sentimentos...
O hoje também não define
Requer o ontem
Necessita do amanhã
Sou o que está dentro de mim
No escuro
Pelas ruas, com os ventos
Sou o rei do meu corpo
Dono da minha alma.
Penso com a razão
Luto com o coração.
Essencial
Bocarra negra
Olhos pequenos
Pele de neve
Morenos dourados
Diferenças do mundo
Todas exteriores
O bem não tem cor, nem raça, nem sexo
O mal é interior
A alma é cor de luz
O coração e o sangue,
Escarlates
A vida é igual, não politicamente.
Tradições sem fundamentos
Ventos fortes incapazes de levar vestígios impossíveis de se apagar
Os olhos inúteis da mente
Conseguem ser em demasia inconseqüentes
Outros dias I
Com que vida eu corro?
Com o que vejo
Ouço
Quero?
Com o que desejo!
Por que rasgo minhas lagrimas?
Pelo noticiário noturno
Pelas visões rueiras
Por angustias da alma?
Pelo verdadeiro amor!
Corro por que meu corpo grita
Por que as luzes me invocam
E meus olhos se perdem
Corro porque amo.
Surto de um dia distante
Muitos agora se encontram com saudade
Do que já passou
Do que já tiveram
Dos sonhos
De coisas que sequer viveram
Muitos agora estão perdidos
Tristes
Completos
Desesperados
Alheios
De quantos corações estamos falando?
Talvez de todos.
Querendo ou não você se encaixa em algum desses momentos.
Independente de classe social
Você encaixa.
Porque se pode fugir de tudo
Menos do que se é
Alguns se escondem no que fingem ser
Outros no que querem ser.
Mas o seu cheiro não há como esconder
Nem mesmo com a melhor fragrância parisiense.
Porque está fincado em você
Isso chama-se essência.
Sendo o que for
Humano é.
Mas porque nesse minutos metade chora
E metade sorri?
Ter um estado estável de felicidade ou tristeza
Talvez...
Seja melhor do que estar a parte dos dois.
Minha duvida é sobre o que estamos falando
Sobre o que eu quero?
Sobre o que você quer?
Sexo...
Amor...
A maioria de nós só tem um dos dois
Poucos experimentaram esse casamento quente do doce e salgado.
Você não me procura mais
E não me trás nada
Eu quem te procuro
Eu quem te marco
Em mim.
É uma fuga a mostra
E correr para cima do que se quer fugir
Nosso senhor, o Tempo
Quantos dias ele leva para agir?
Tempo, senhor das cicatrizes,
Eu e alguns amigos precisamos de você
Cure a morte de uma mãe
De uma desilusão amorosa
De uma separação dolorosa
Nem o amor de um homem
Nem o amor de uma mulher
Mas o amor de vários seres
Não preciso de titulo e nem de um só assunto
Não preciso de métrica, estética, tradições.
Só preciso dizer o que eu acho que precisa ser dito.
Acabou.
Esquivo
Eu escorro pelo dedos
Corro pelas portas abertas
Me escondo nos armários
Nos lugares que você nunca me encontra
Talvez eu pense que isso seja sobre mim, mas nunca é.
Eu tenho medo
Mas coragem é uma inspiração.
Não sei o que as pessoas erradas enxergam
O que as certas não veem?
Talvez quem não veja sou eu.
Acredito que eu não preciso encontrar motivos
Eles são naturais como a chuva e as ondas do mar
Não se toca uma estrela com as mãos
E só os sortudos descobrem onde caiu uma estrela cadente.
Corro pelas portas abertas
Me escondo nos armários
Nos lugares que você nunca me encontra
Talvez eu pense que isso seja sobre mim, mas nunca é.
Eu tenho medo
Mas coragem é uma inspiração.
Não sei o que as pessoas erradas enxergam
O que as certas não veem?
Talvez quem não veja sou eu.
Acredito que eu não preciso encontrar motivos
Eles são naturais como a chuva e as ondas do mar
Não se toca uma estrela com as mãos
E só os sortudos descobrem onde caiu uma estrela cadente.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Próximo
Não julgar
Não mentir
Não enganar
Não desistir
Não fechar os olhos
Não deixar um amigo na mão
Não ser cruel
Não fazer o mal
Não incentivar sentimentos ruins
Não se desrespeitar
Não mentir
Não enganar
Não desistir
Não fechar os olhos
Não deixar um amigo na mão
Não ser cruel
Não fazer o mal
Não incentivar sentimentos ruins
Não se desrespeitar
sábado, 19 de novembro de 2011
Esclarecendo algo para mim
Eu sofri porque não gostava mais de quem gostava de mim
Eu sofri porque gostava muito de alguém que não gostava mais de mim
Eu sofri porque não aguentava mais ficar sozinho
Eu sofri porque não queria mais ser usado
Eu sofri pro não ter tudo o que queriam que eu tivesse
Até que um dia eu vi que sofria pelas coisas erradas
Então eu comecei a sofrer por ser emocionamelmente instável, e fui buscar estabilidade
Sofri por ter um humor inconstante, e fui atrás de constância
Sofro por desistir das coisas que decido fazer e estou em uma árdua procura por não ser mais um desistente.
Quando eu olhei para mim e enxerguei algo inteiro, mesmo sozinho, e percebi meus defeitos e minhas faltas, e resolvi cuidar delas, dos meus machucados, das minhas coisas ruins, encontrei um lugar perfeito
Um lugar onde eu me trato melhor e consequentemente trato o outro melhor.
Hoje em dia eu acordo e sinto vontade de sair na rua falando com todo mundo
Por que eu descobri que podia fazer bem a mim mesmo, sem a necessidade de terceiros
Se eu acho que sou autossuficiente? De forma alguma. Depois que eu descobri minha importância, passei a valorizar mais os outros, amigos, queridos e familiares.
Se você acha que eu sofro porque não estou construindo nada ao lado de alguém?
Não.
Eu ainda estou me construindo.
Então quando eu estiver pronto, quando meu corpo e minha mente estiverem bem, equilibrados e felizes, eu vou começar a construir uma ponte com alguém.
E eu não tenho pressa, não tenho mesmo.
Eu sofri porque gostava muito de alguém que não gostava mais de mim
Eu sofri porque não aguentava mais ficar sozinho
Eu sofri porque não queria mais ser usado
Eu sofri pro não ter tudo o que queriam que eu tivesse
Até que um dia eu vi que sofria pelas coisas erradas
Então eu comecei a sofrer por ser emocionamelmente instável, e fui buscar estabilidade
Sofri por ter um humor inconstante, e fui atrás de constância
Sofro por desistir das coisas que decido fazer e estou em uma árdua procura por não ser mais um desistente.
Quando eu olhei para mim e enxerguei algo inteiro, mesmo sozinho, e percebi meus defeitos e minhas faltas, e resolvi cuidar delas, dos meus machucados, das minhas coisas ruins, encontrei um lugar perfeito
Um lugar onde eu me trato melhor e consequentemente trato o outro melhor.
Hoje em dia eu acordo e sinto vontade de sair na rua falando com todo mundo
Por que eu descobri que podia fazer bem a mim mesmo, sem a necessidade de terceiros
Se eu acho que sou autossuficiente? De forma alguma. Depois que eu descobri minha importância, passei a valorizar mais os outros, amigos, queridos e familiares.
Se você acha que eu sofro porque não estou construindo nada ao lado de alguém?
Não.
Eu ainda estou me construindo.
Então quando eu estiver pronto, quando meu corpo e minha mente estiverem bem, equilibrados e felizes, eu vou começar a construir uma ponte com alguém.
E eu não tenho pressa, não tenho mesmo.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Não me toque novamente
Esfregar o meu corpo com a esponja não surte efeito.
O que é aparente consegue por algum segundo ser verdade?
Sujo e frio. Enojado com os sabores e cheiros. Alma rompida e marejada.
Onde se esconde o segredo para superar seus instintos sujos?
Frio, bêbado e cansado.
Tomado pela melancolia do corpo, sem salvação para mente.
Correndo em círculos quilométricos e profundos.
Correndo com tesouras e abafando quem eu sou em mim mesmo.
Sem perguntas, sem respostas, desconstruído.
Decepcionado com a verdade dita pelo espelho.
Destruído.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Perfil
Aprendi a desenrolar a vida. E as coisas são assim todas as manhãs:
o cotidiano, a rotina, o inesperado, o inesgotável, a mágica, tudo se confunde, se embaraça.
Repare ao redor e perceba os laços e nós e laços.
Aprendi muito sobre medo, e por consequência sobre coragem.
O diabo não é tão feio quanto o pintam e todo doce, cedo ou tarde, enjoa.
Por isso eu abro as cortinas, deixo o sol entrar e procuro a cada dia a yoga de viver.
Você conseguiria nos entender?
o cotidiano, a rotina, o inesperado, o inesgotável, a mágica, tudo se confunde, se embaraça.
Repare ao redor e perceba os laços e nós e laços.
Aprendi muito sobre medo, e por consequência sobre coragem.
O diabo não é tão feio quanto o pintam e todo doce, cedo ou tarde, enjoa.
Por isso eu abro as cortinas, deixo o sol entrar e procuro a cada dia a yoga de viver.
Você conseguiria nos entender?
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