Talvez meu coração entenda a vontade do tempo.
Minha mente agoniza na tentativa de saber o tempo certo.
No fundo estamos presos ao eterno retorno
ao eterno novo
ao eterno velho.
Estamos presos nessa alma velha, alma jovem, alma hoje.
E quem somos nós?
E que diferença isso faz quando podemos simplesmente sentir?
Amei e sofri
Muito sofri, pouco amei...
Muito amei, muito sofri...
E mesmo que pareça uma equação tão injusta, tão triste
Valeu/Vale/Valerá a pena.
O tempo é correto,
bom mestre.
"Tempo, tempo, tempo, tempo."
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Consigo enxergar as estrelas
O que poderia ser o amor de verdade?
O que poderia ser a verdade?
Todas essas coisas que nos cercam.
Penso em todos esses sentimentos que possuímos dentro de nós
Raiva, rancor, maldade, inveja, obsessão, loucura
Desejos tão incontroláveis que nos levam a lugares indesejados.
De vem isso tudo?
De onde viemos nós?
Essa carne, esse organismo, esse ar.
Tantos mistérios,
tantos segredos irreveláveis.
Tudo é tão maior do que nós
E estamos sempre presos nessa ilusão de que o que sentimos mede uma galáxia.
O que poderia ser a verdade?
Todas essas coisas que nos cercam.
Penso em todos esses sentimentos que possuímos dentro de nós
Raiva, rancor, maldade, inveja, obsessão, loucura
Desejos tão incontroláveis que nos levam a lugares indesejados.
De vem isso tudo?
De onde viemos nós?
Essa carne, esse organismo, esse ar.
Tantos mistérios,
tantos segredos irreveláveis.
Tudo é tão maior do que nós
E estamos sempre presos nessa ilusão de que o que sentimos mede uma galáxia.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Preso no meio do caminho
Deito na cama, estou sozinho.
Acordo sem ninguém
Espaço vazio
Espaços a serem preenchidos
Não se sabe pelo o quê.
Será por quem?
Será por algo?
Café da manhã sozinho
Jantar sozinho.
Ninguém para desejar bom dia
Ninguém para abraçar ao voltar.
Eu fecho meus olhos e exploro minhas opções
Sequer consigo saber quais são
Antes eu podia bulinar a noite
Dançar, entorpecer
Viver para morrer
Sentir a ressaca do mar.
Com meus olhos ainda fechados não me vejo nisto
Imagino um bosque
O vento tão forte
Faz os livros flutuarem
Deitado na relva,
sorridente,
sozinho...
Acordo sem ninguém
Espaço vazio
Espaços a serem preenchidos
Não se sabe pelo o quê.
Será por quem?
Será por algo?
Café da manhã sozinho
Jantar sozinho.
Ninguém para desejar bom dia
Ninguém para abraçar ao voltar.
Eu fecho meus olhos e exploro minhas opções
Sequer consigo saber quais são
Antes eu podia bulinar a noite
Dançar, entorpecer
Viver para morrer
Sentir a ressaca do mar.
Com meus olhos ainda fechados não me vejo nisto
Imagino um bosque
O vento tão forte
Faz os livros flutuarem
Deitado na relva,
sorridente,
sozinho...
domingo, 9 de dezembro de 2012
Parede branca do que poderia ser
O abraço partido
não, não...
O abraço que nunca existiu.
O nariz que nunca roçou na nuca.
Não, nem sentiu o cheiro.
Dois estranhos
em duas calçadas.
Ou dois desconhecidos no mesmo caminho?
Uma história não vivida
Um desencontro no encontro
E nada além de pensamentos flutuantes...
Apenas uma sombra
não, senhor... duas sombras
Alguém para dar a mão.
Mãos para se unirem...
Em algo que nunca aconteceu.
não, não...
O abraço que nunca existiu.
O nariz que nunca roçou na nuca.
Não, nem sentiu o cheiro.
Dois estranhos
em duas calçadas.
Ou dois desconhecidos no mesmo caminho?
Uma história não vivida
Um desencontro no encontro
E nada além de pensamentos flutuantes...
Apenas uma sombra
não, senhor... duas sombras
Alguém para dar a mão.
Mãos para se unirem...
Em algo que nunca aconteceu.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Depois do sábado sempre vem o domingo.
Grandes momentos acontecem e depois tudo fica estranho.
É como dormir no Caribe e acordar no Alasca.
Ou se balançar em uma rede e de repente estar em uma cadeira de madeira
Parada e dura.
Sem malemolência.
É como se seu vestido vermelho descosturasse e só restassem os fios.
Ou talvez seja como ter um telefone e não saber seu número.
A sensação que fica é que o foi vivido nunca existiu.
Você não perde o chão, mas parece que a casa de dois andares fica sem escada.
É como dormir no Caribe e acordar no Alasca.
Ou se balançar em uma rede e de repente estar em uma cadeira de madeira
Parada e dura.
Sem malemolência.
É como se seu vestido vermelho descosturasse e só restassem os fios.
Ou talvez seja como ter um telefone e não saber seu número.
A sensação que fica é que o foi vivido nunca existiu.
Você não perde o chão, mas parece que a casa de dois andares fica sem escada.
Assinar:
Postagens (Atom)
A última olhada para trás
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
Pensando nos absurdos dos dias Na coxinha de frango a dez reais No lugar que todos vão, mas ninguém aparece Na implicância que correspo...
-
No seu caminho surge alguém, conhecido ou desconhecido, e esse alguém quer impedi-lo de prosseguir, de continuar sua estrada, lhe barrar, lh...
-
(6/6/09) Quem foi embora fui eu. Fechei os meus olhos e disse adeus em paz. Nessa caminho que eu vou enxergo com clareza os azulejos de vi...