Deito na cama, estou sozinho.
Acordo sem ninguém
Espaço vazio
Espaços a serem preenchidos
Não se sabe pelo o quê.
Será por quem?
Será por algo?
Café da manhã sozinho
Jantar sozinho.
Ninguém para desejar bom dia
Ninguém para abraçar ao voltar.
Eu fecho meus olhos e exploro minhas opções
Sequer consigo saber quais são
Antes eu podia bulinar a noite
Dançar, entorpecer
Viver para morrer
Sentir a ressaca do mar.
Com meus olhos ainda fechados não me vejo nisto
Imagino um bosque
O vento tão forte
Faz os livros flutuarem
Deitado na relva,
sorridente,
sozinho...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
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