O mundo violento e a lágrima que escorre.
Palavras cortantes como um fio de navalha.
E o sangue vermelho que vai perdendo seu calor.
Todas essas vidas e todas essas almas...
Caminhando sem direção para um destino desconhecido.
Seus abraços quentes e cheios de esperanças
Em meio a luz que desvanece em penumbra
A chegada da escuridão, dos fantasmas e demônios.
Somos humanos, somos culpados.
A face cheia de vergonha e pecados,
e os olhos negros que escondem toda a verdade.
Como a maioria das histórias que não chegam a lugar algum.
Como o palhaço triste que já não faz mais rir.
Como o dia quente e seco que paralisa os corações.
Rostos e sentimentos dilacerados.
E os suspiros angustiados, sedentos por leveza.
Diga adeus, meu amigo.
Apenas diga adeus e não olhe para trás.
Com espinhos sob os pés.
E o suave perfume das rosas.
Quem diria...
domingo, 27 de abril de 2014
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