Eu não consigo saber o que eu vi no seu rosto
Eu lembro de cada parte tão bem.
Do olhar que mais parecia bolo quente de chocolate
Quase posso sentir o cheiro
O sabor do sentimento
O desejo latente de destruir meus bloqueios.
Fui seu, por tão pouco tempo na história dos homens que sinto vergonha de assumir
Mas fui.
E ontem, deitado na cama, chorando como criança pequena
Como se isso fosse algo novo para mim
Afogando todas as emoções que eu nem acreditava possuir.
Você foi como o barulho da chuva na janela
Sonífero para sonhos tão lindos.
E eu, eu sempre tão covarde... tão limitado, impedido.
Eu sempre tão eu.
Tão eu que corri, fugi para longe de ti.
E agora, parecendo um maniaco obsessivo
Criei um lugar para as memórias do seu quarto
Um isolamento de cristal para guardar um pétala leve como pena.
Começo a supor que o amor não me pode prender.
Ou que eu não sei ao menos o viver o amar.
Natural em mim só o nome...
pedro...
doria...
qualquer um.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A última olhada para trás
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
Aparando as arestas em mim Vou seguindo com a certeza de que as coisas vem e vão Os sentimentos em mim Essas violentas sensações de retor...
-
me tornei outro alguém totalmente diferente daquele que fui por trinta anos porém, também permaneço o mesmo outro alguém que talvez saib...
-
marcado pelo sonho de amar me perco na confusão de ser iludido pelos livros, filmes e músicas na confusão das minhas próprias poesias inte...
Nenhum comentário:
Postar um comentário