Mil aranhas no meu quarto, eu poderia incendiar o lugar inteiro.
O cheiro de óleo perfumado exalando pela casa e as velas derretidas.
Tudo foi embora com a noite e os sinos que não tocam mais.
Eu não tenho medo da vida, muito menos do fim.
Resoluções surgem todos os dias e em todos os momentos.
Você não entenderia minhas batalhas.
Todo esse melaço que tem atraído insetos e bichos indesejados.
Um soco no estômago dói mais que no próprio rosto.
Mas palavras podem ser um chicote com espinhos que quase fazem a pele sangrar.
Um bruxa de mil anos ou mil bruxas poderosas.
Nada disso faria diferença, eu não tenho medo da vida.
Você pode tentar, você pode puxar.
Todas essas sementes que você planta, eles crescerão até estrangularem toda a sua vida.
Você tem medo dos campos de batalha?
Eu não escuto mais nenhum sino.
Eu queimei o meu quarto inteiro.
Talvez eu só tenha medo de mim.
Tiros de pedra destruindo qualquer coração ao redor.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A última olhada para trás
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
Pensando nos absurdos dos dias Na coxinha de frango a dez reais No lugar que todos vão, mas ninguém aparece Na implicância que correspo...
-
No seu caminho surge alguém, conhecido ou desconhecido, e esse alguém quer impedi-lo de prosseguir, de continuar sua estrada, lhe barrar, lh...
-
(6/6/09) Quem foi embora fui eu. Fechei os meus olhos e disse adeus em paz. Nessa caminho que eu vou enxergo com clareza os azulejos de vi...
Nenhum comentário:
Postar um comentário