Olhando a distância a água cristalina que as vezes mais parece um mar negro
Todo esse céu no qual não caibo
Sou apenas a impossibilidade de mergulho.
Desaprendi a saltar, estou paralisado.
A coragem que evaporou me assusta na medida em que paro de dançar.
A solitude que embalava o meu coração, parece tão rachada.
E eu? Homem caído no barco embriagado ao mar.
As coisas nunca foram tão reais e meus olhos nunca estiveram tão abertos.
Para onde eu vou? O que eu quero?
São perguntas que ecoam no abismo sem respostas.
Apenas estou aqui, mas pouco tenho feito do aqui e agora.
Fugir não é resposta, e batalhar tem sido impossível.
sábado, 20 de setembro de 2014
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