o sono me consome enquanto vejo o brilho inútil da tela
tempo perdido toca repetidas vezes
e eu não sei qual o propósito da minha noite
hoje é seu aniversário e eu não tenho nenhuma semente para plantar no seu chão árido e seco
tudo poderia ser diferente
tudo foi diferente um ano atrás
quando na sabia das suas práticas não higiênicas
quando nem lembrava que lembrava de ti
e enquanto o sono me consume
fico em dúvida sobre o que senti hoje cedo
qualquer coisa parecida com raiva ou decepção
qualquer coisa parecida com uma espécie de solidão distorcida
e enquanto as luzes permanencem acesas
eu desisto de me entender
de pensar em vocês
de externar aquilo que é só mente (não alma)
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
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A última olhada para trás
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