Você percebe que as coisas mudaram quando seus atos se moldam em prol do bem estar do outro
Quando sua palavra se escolhe mentalmente em função de não ser hostil ou desagradável
Quando pra você o mais importante é que os seus estejam bem, sorrindo.
Quando você evita qualquer coisa que vá machucar alguém.
Vivemos os tempos cruéis do individualismo, nesse mundo dos homens, onde cada tempo tem sua cota extrema de crueldade. A mais atual é essa: pensar em si, em si, pensar em mim mesmo.
Sim, nosso templo é nosso corpo, nosso mestre é nossa mente
Mas não existimos sem o outro, não progredimos sem ele.
Não tem aula sem aluno, não tem laço sem abraço, não tem amor sem felicidade alheia
Vivemos esse padrão de uma necessidade em ser amado com exclusividade
Mas exclusivo mesmo é só aquilo que tem a ver com dinheiro, mercado, economia, material
E você fica assim, sociologicamente, na lógica do capitalismo
Em pensamento, em ação, e o pior, em sentimento.
Somos mais que isso, somos homens, humanos, feitos de carne
Com o peito cheio de sentimento, medo, dor, amor
Somos terra, água, somos todo esse universo que se dispõe para nós, por nós e nos nutre
E já dizia aquele reggae antigo: o valor de um amor não se pode comprar
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A última olhada para trás
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
Pensando nos absurdos dos dias Na coxinha de frango a dez reais No lugar que todos vão, mas ninguém aparece Na implicância que correspo...
-
I have this memory a day in the past or the future, don't know all so warm... bordering on perfection It wasn't real Just a dre...
-
Aparando as arestas em mim Vou seguindo com a certeza de que as coisas vem e vão Os sentimentos em mim Essas violentas sensações de retor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário