Certas épocas me percebo em círculos
Como um bicho que persegue o próprio rabo
Ou preso em padrões que repetem a mesma forma
De novo e de novo e de novo
Rolo timelines infinitas vendo as mesmas coisas
Não me surpreendendo com nada daquilo
Meus silêncios me cercam, como se fosse cego
Mas algo dentro de mim grita
Não seja genérico
Não se deixe anestesiar
Não caia no mesmo buraco
Run, rabbit, run
Olhe no fundo dos olhos, Não desvie o olhar, Diga o que sente, Se expresse!
E volto aos silêncios
Seus e meus, de todos nós
Percebo-os como facas amoladas que ferem a espera
Me perco nos pensamentos e nos círculos, nas timelines e nas minhas próprias palavras
Assim a noite chega tardia, quente e sufocante
Mas então fico mais próximo de um novo dia
O que realmente importa?
domingo, 6 de novembro de 2016
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