As vezes dá uma agonia ácida, meio quente
Um aperto nesse peito que chora, mas com olhos secos bem acima
Como um vendaval que não se move por não encontrar espaço
Como uma explosão sem vestígios
E na correria do sentir, penso
Que nem tudo é tão apressado
E que, mesmo que fosse, agora não é o último dia ou o último tempo
Por vezes os sentidos nos pregam uma peça
Aquilo que a gente vê ou que passa por perto nos engana
E eu sempre nesse verbo em terceira pessoa
Como se eu pudesse saber
Mas então respiro
Deixo ficar e deixo ir
É só mais uma vez, nem primeira, nem última.
domingo, 13 de novembro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A última olhada para trás
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
Pensando nos absurdos dos dias Na coxinha de frango a dez reais No lugar que todos vão, mas ninguém aparece Na implicância que correspo...
-
I have this memory a day in the past or the future, don't know all so warm... bordering on perfection It wasn't real Just a dre...
-
Aparando as arestas em mim Vou seguindo com a certeza de que as coisas vem e vão Os sentimentos em mim Essas violentas sensações de retor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário