terça-feira, 24 de novembro de 2009

Soneto da solidão.

Mar tranquilo?
Escuro no dia.
Portas fechadas.

Prisão de paredes invisíveis.
Reflexo no espelho estrelar.
Girando em círculos desconexos.

Qual sorriso que eu recebo de volta?
Qual calor eu sinto ao redor?
Do que eu me cerco além de mim mesmo?
Com o que preencho minhas extremidades?

Meus membros se movem para quem?
Para quem escrevo minhas cartas de amor?
E esse correio que nunca chega?
O vento me levará a você? Se você existir em algum lugar.

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