sábado, 22 de setembro de 2012

A beautiful mess

Agora que eu não gosto mais das coisas que fazia, o que fazer?
Agora que não digo mais o que dizia, o que dizer?
Agora que eu sei quem quero ser, o que fazer com quem eu sou?
São tantos passos e tantas coisas, caminho por eles.
Mas, mas eu estou aqui parado. Crescendo, inflando.
Todas as minhas crenças
Toda a minha violência
Tudo escorrendo pela nascente do rio limpo, lindo.

Eu poderia ver a lua, poderia cantar na rua
Poderia segurar a sua mão.
Mas eu estou aqui, pensando no que dizer aos meus amigos.
Estou aqui imaginando o que as pessoas vão fazer com minhas mudanças
Ao invés de simplesmente vivê-las.
Ninguém consegue ser tão certo ao mesmo tempo.
Mas eu estou feliz, estou ouvindo Mraz
Estou tocando o céu com a ponta do dedo.

sábado, 1 de setembro de 2012

Frio, fúria, frio

meu fel, minha depreciação
olhaste no fundo dos olhos da rejeição
aquilo que de verdade não lhe quis
O amor que não lhe teve nunca
Dos presentes o inferno
Do calor as lágrimas vazias

Oh Thanatos 
Oh Hades
Submundo é aqui
Real, limpo e superdesenvolvido
Se encontra em qualquer idade e lugar
A terra quente que queima os pés

Mel fel, minha depressão
minha maior queda
minha maior fraqueza
existe em algum lugar o olhar
registrasse em plena agonia
o que nunca lhe veio de tanto querer
e de tanto não ter
se fez fim

Oh Lissa, oh Nix
loucura respirada por meus pulmões
na sua profunda curva sinuosa de delírio e martírio
em rimas negras e águas sujas
perdão por estar presente

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...