domingo, 28 de dezembro de 2014

Poucos dias para mais um fim

Alguns meses atrás, enquanto me perdia na vida real
Resolvi me aventurar por lugares não explorados.
Queria ter me aventurado mais, mas nunca é tarde.
A vida começa quando abrimos os olhos.
A vida está sempre seguindo, não importa a idade ou o peso do corpo.
Somos capazes de tudo.
Juntar grana,
trabalhar pesado,
rir, chorar, se divertir.

Um ano novo virá
Novas aventuras
Agora eu mergulho nelas.

Experimentação

Primeiro o texto, depois o título.
Quase uma regra ditadora.
Depois do natal, a queda.
Não que o circo cristão fosse alguma forma de ascensão.

De olhos abertos, mas preso dentro dos próprios pensamentos.
Amargando e sendo cruel, como nunca.
O problema sou apenas eu.
Nenhuma música me transporta para o sentir ideal.

Tudo pode ser agradável ou sem gosto.
Nada demais, nada de menos.
Amargo como fel, mas cheio de pingos de mel.
Desconstrução de mim mesmo.
Tentando firmar esse blocos novos de concreto
Tentando montar da forma certa.
Quem sabe semana que vem, ano que vem...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Outros finais

Não caia no poço
Não alimente seus medos,
não fuja deles.
Enfrente-os de frente, pense sobre eles, racionalize o que te incomoda.
Nada mais importante ao homem do que conhecer a si mesmo.

Não caia no poço
Deixe seus medos morrerem de fome.
Afinal de contas, existe um mundo a ser conquistado.
E a espirito da maioria é tudo, menos conquistador.

Corra para suas aventuras
Desvende seus sonhos
Alguns preços a pagar são altos
Mas a recompensa, ah, essa vale a pena.

sábado, 6 de dezembro de 2014

O caminhão

Surgiu tão forte e grande.
Tão intenso, como uma onda de poder.
Ele parecia mágico, completo, detalhes de perfeição.

Dissemos tantas coisas
Fizemos tantas coisas
Dissemos, dissemos, dissemos, disse tantas coisas.

Atropelados em alta velocidade.
Destroçados, estranhos na auto-estrada.

E eu menino, olhando pela janela, como se não conhecesse a vida
Eu menino zuandando, vrum, vrum, vrum, coração acelerado.
Tanta paz, tanta paz que tornou-se incapaz.

Atropelados e jogados no acostamento.
Não só você, eu também.

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...