segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cítrico e doce

Ah, são tantas emoções, tantas cores, sabores e perfumes.
Tanta beleza, bocas vermelhas e cabelos ao vento.
Oh vida bela, seus sons, tuas músicas e melodias.

Não quero saber sobre o que sangrou ou chorou, "um dia a gente chega e no outro vai embora".
O importante mesmo é provar o doce da maçã e nunca deixar de sonhar com isso.
O importante mesmo é encontrar a paz, viver em paz e
E ser feliz.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu sinto medo, mas por favor, acredite, existe em mim bravura...

E quando esse soldado silêncio invade nosso peito e tenta garantir algo em nós que não faz nenhum bem?
Como conseguimos nos proteger de algo que sequer sabemos de onde vem e o que é exatamente?
A vida tem desses charmes maquiavélicos, ela gosta de dar rasteiras.
O nome disso é medo, da vida, de viver, do que pode estar depois que passarmos das portas.

Pode ser somente o efeito do álcool falando, ou vocês não sabem que depois de uma bebedeira, o álcool faz com que nosso corpo libere algumas substâncias depressivas?
Nessa horas dá vontade de voltar no tempo e segurar a festas só com duas ou três cocas, ou então ser forte e impetuoso o suficiente pra bater no peito e mandar vir pra cima, porque nessa "guerra" em que vivemos constantemente, o que nós não engolimos nos engole.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Novas percepções

Hoje, mais do que qualquer outro dia de toda a minha vida, mesmo com resquícios de tristeza dentro de mim, eu me sinto mais preparado para ser um adulto de verdade.
Não é porque eu sofri, mas porque eu realmente me esforcei para entender algumas coisas. 
E não são as coisas que pensava ter entendido meses, anos atrás, mas sim sentimentos e lições essenciais.

Hoje, mais do que qualquer outro dia de toda a minha vida, eu me sinto mais humano, mas não pelo o que eu sinto em relação aos outros, mas pelo o que eu sinto em relação a mim, ao que eu sinto, ao que eu penso, ao que eu quero, até mesmo ao que eu não sei.
E, claro, isso reflete nos outros, nos que estão ao meu redor.

De forma única eu me percebo mais preparado para tudo o que está por vir. 
Sim, eu terei minhas fraquezas, eu me recolherei de forma insignificante algumas vezes e questionarei tudo ao meu redor, mas talvez de forma mais branda, mais conscientizada, eu diria.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quebrados

O que eu vejo por aí são pessoas perdidas
Pessoas danificadas, pessoas com medo uma das outras.
Todo mundo com um extremo medo de machucar, com barreiras são bem construidas que me pergunto quem é melhor pedreiro, eles ou eu.

Para alguém como eu, entrar em estado de incompreensão, onde não sei sequer onde quero estar é quase inconcebivel. É triste, é angustiante. Estar dividido também.
Talvez eu esteja decepcionado com a vida, comigo, com o clima, com meus amigos, com meus pais.
Então de onde vou conseguir tirar as forças certas para encarar essa frustração tão sólida?

Então eu me vejo no meio de todos eles, perdido entre barreiras, com medo do que se pode dizer ou viver. Então eu me vejo perdido entre minhas próprias barreiras e me pergunto até onde posso ir, o que posso viver, o que quero viver.

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...