sábado, 19 de março de 2011

De repente a calmaria...

Fase amadurecida? Talvez sim.
A calma me invadiu, onde encontrar explicações?
De fato eu sou sentimental, pois a vida está um caos, os horários estão se apertando e as responsabilidades crescentes.
E daí a calma me invade... de repente o silêncio... a voz amena, o olhar tranquilo.
De onde isso veio?
Meus sentimentos estão neutros, sem direção, sem chama, sem insegurança ou necessidade.
Pode ser uma fase da lua ou a algo relacionado a astrologia, pode ser orgânico, pode ser sazonal, sexual, alimentício. Eu não sei, mas é bom, é o mais alto padrão de: paz de espírito.
Ou pode ser que eu estava muito perdido e agora eu estou apenas aqui, quieto.

terça-feira, 15 de março de 2011

Limites essenciais

O ser humano é realmente incapaz de alcançar a auto-suficiência. De certa forma, alias, de forma absoluta dependemos de tudo, nosso corpo, nossa mente, dependem de coisas exteriores.
Precisamos de carinho, colo, de uma comida quentinha, de um banho delicioso, de um sorriso de aprovação, de sexo com significado.
Quem conseguimos ser sozinhos, sem suprir todas essas necessidades orgânicas e sentimentais?
Dai surge o nosso extremo poder de inteligência e adaptações, ao mesmo tempo que precisamos de tudo e não somos nada, temos uma capacidade monstruosa de inventar, criar, construir, reproduzir e manter.
Criamos delicias na cozinha, cultivamos amizades, aprovamos, sorrimos e evoluímos.
Aprendemos a observar, fotografar, escrever e o principal, fazer a diferença.
Temos a capacidade de curarmos nosso corpo das doenças e nossa alma das desilusões.
Então quando chegamos ao limite da exaustão física e mental, conseguimos descansar tudo em uma bela noite de sono.
Nada como um dia após o outro, nada como um bom banho, um bom jantar e uma conversa agradável para saciarmos nossa existência humana e nos prepararmos para prosseguir e lutar pelos sonhos, ideais e outros desejos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cara ou coroa?

Algumas vezes acreditamos que estamos lutando e usando todas as nossas energias por algo que vale a pena por simplesmente parecer aquilo que vimos nos filmes e lemos nos livros.
Basta um tempo sozinho para identificar que o que parecia uma bela e avassaladora paixão, era na verdade uma doença alheia e bem peculiar, que invade cada centímetro do nosso corpo e mexe com nosso organismo de forma bacteriana.

Então fuja do corpo estranho que te prende, deite na cama e descanse, espere a febre passar, o coração voltar a bater normalmente e volte ao mundo, viva sua vida e se concentre em você.
Eu, mais do que ninguém, acredito que amar e se apaixonar por alguém é o ponto forte da vida, de estar vivo, mas às vezes nos perdemos no lado errado da moeda e acreditamos que estamos morrendo por algo ou alguém que não vale a pena. Perdemos a sensibilidade de perceber de verdade o que sentimos, o que realmente é toda aquela dor e insegurança.
Então eu uso somente o título de uma bela música antiga: O maior amor de todos (o amor-próprio.)

terça-feira, 8 de março de 2011

Mágico (Centésimo)

E sobre o amanhã? Eu realmente não quero saber.
A verdade é que eu vivi intensamente e de forma tão real,
no toque, no olhar
no beijo, no gosto
em cada gesto e em cada palavra.
Foi incrível, e é sobre isso que digo O presente!

O presente foi um presente: humano, inesperado, carinhoso, sexy.
E não importa se esse momento irá se repetir outra vez, e nem quantas vezes será, ou como, ou quando...
eu tive esse.

segunda-feira, 7 de março de 2011

S

Solidão
E no meio da multidão solidão
Sozinho no quarto, na casa do amigo,
Solidão

Sozinho acompanhado
Debruçado e deitado sem nenhum sapato
Sonhando acordado com o que não virá
Sozinho sozinho

Sem espelhos e sem luz
Sem ramos e cruz
Rima pobre sem jus
Sozinho e cru, cruel solidão

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...