domingo, 25 de janeiro de 2015

Try

Mergulhado na própria miséria
Isso torna a existência do homem tão mesquinha.
Tanta potência de vida afogada por uma grossa camada de pulsão de morte.
Assim a vida não segue, assim o ar não entra.

Precisamos fluir, precisamos conseguir aumentar nosso próprio tamanho.
Maiores que nós mesmos... superamos,
superamos medos e pesadelos.

Esse é um novo ano, de sonhos, de aventuras.
Quando me distanciei de ficções de livros e filmes, me aproximei da magia da realidade.
Não apenas essa realidade dura de existir e vagar,
Mas uma realidade reluzente de lutar, ser forte e viver todas as cores.

Estamos nesse campo de batalha
Dias de lutas, horas de descanso,
Dias de exaustão, horas de prazer.
Podemos sorrir, devemos enxergar a beleza das coisas acesas por dentro.

Vamos correr esses campos, persistir nos caminhos, encontrar os novos.
Não olhe para trás, por favor.
Nada pode nos parar, enquanto não for a hora.

Star

Sempre que olho para o céu e vejo uma estrela sozinha, vejo a mim mesmo.
Tão isolado e triste.
Espalhando um brilho que nada alcança além de olhos distantes e solitários.

Quando vejo uma estrela no céu, é como se entendesse minha própria existência,
como se ficasse clara a forma como me sinto, assim como o brilho que vejo.
Sempre que olho o espelho, eu vejo uma estrela aqui, diante de mim, tão perto e tão longe.
Um brilho que vem de dentro, mas uma frieza tão descomunal como as piramides do Egito.

Estrela no céu, homem na terra
Tudo é tão igual. 

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...