segunda-feira, 25 de julho de 2011

Em uma noite tortuosa, eu vejo...

Complicado crescer, sair do casulo, se tornar adulto, tomar conta das suas responsabilidades.
Difícil ter uma opinião para todas as coisas e causas.
Estranho precisar relatar e notificar o que se sente.
O mundo tem essas voltas, esses retornos, essas partidas.
O nunca se torna sempre, e às vezes até você fica a merce do que não queria.
Alguns encontram abrigo no isolamento, na solidão, outros encontram felicidade no álcool, na abstração...
E outros simplesmente não se encontram.

domingo, 17 de julho de 2011

I am back

Cansei.
Então parei.
Por que colocar a prioridades dos outros na frente da sua é burrice.
Por que fazer o que os outros querem no lugar do que você quer é estupidez.
Eu prefiro a mim, sempre preferi.
Carrego meus tesouros com cuidado e eles entendem seus lugares no bolso.
A verdade é que mesmo não sendo tão simpático a auto-afirmações, estava precisando de uma.
Via a mim se perdendo, e não gosto desse tipo de imagem, dessa sensação.
Estou aqui, sendo eu, respeitando cada vontade minha, cada limitezinho sútil.
Evito ser chato, mas se eu não quiser ser legal, problema meu.
Insegurança sempre gera medo de perdas, e se ser você mesmo te faz perder coisas, então que elas se percam.

domingo, 10 de julho de 2011

Incrível

Houve um tempo em que eu dançava na chuva
Como se não existissem problemas,
como se não houvesse maldade alguma no mundo.
Eu era envolvido por uma couraça de ouro,
meu espírito tinha diamantes cravados por toda a sua imensidão.

Houve um tempo em que eu cantava na chuva,
dominava a noite como uma composição de Tchaikovsky.
Meu ser era grandioso, brilhante, inesgotável.
Eu conseguia enxergar no meu sorriso a verdade,
a segurança abraçava tudo ao meu redor.

Hoje eu vejo meus olhos através do espelho e busco tudo isso,
tudo o que deve está guardado, adormecido em algum baú antigo.
Aquilo que eu enxergava como a perfeição.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eu estou pronto?

Eu não permito de forma alguma que me amem.
É essa a verdade?
Eu não permito que sintam algo forte por mim e que queiram que seja reciproco.
É isso?
Eu deixo me tocarem, me provarem, descobrirem o meu gosto,
eu até consigo deixar que um ensaio aconteça.
Mas é tudo irreal, eu nunca estou de fato ali.

Eu preciso de alguém com coragem ou preciso ter coragem?

O vento deve trazer alguém que me arraste de dentro para fora,
que quebre minha casca,
que destrua tudo ao redor.
Alguém quente o suficiente para derreter geleiras.
Alguém sagaz, perspicaz, forte, quase brutal, rápido, que não hesite.
Alguém que não existe.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

King of Rome

Amargo mesmo é o sabor de não saber o que se quer,
não saber ao que está disposto, não saber o que se tem, o que se fará.
Fel é conhecer a falta de sonhos, a escuridão de si.

E amanhã, quem saberá?
Quando não se sabe o que existe hoje, nada poderá ser feito.
A única certeza é o céu que aí está, mesmo sem estrelas, mesmo sem luar.

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...