domingo, 2 de dezembro de 2012

Depois do sábado sempre vem o domingo.

Grandes momentos acontecem e depois tudo fica estranho.
É como dormir no Caribe e acordar no Alasca.
Ou se balançar em uma rede e de repente estar em uma cadeira de madeira
Parada e dura.
Sem malemolência.

É como se seu vestido vermelho descosturasse e só restassem os fios.
Ou talvez seja como ter um telefone e não saber seu número.
A sensação que fica é que o foi vivido nunca existiu.
Você não perde o chão, mas parece que a casa de dois andares fica sem escada.

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...