quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dual

sou pesado, meu infinito particular é da imensidão de universos
sou leve, como pluma que segue no fluxo do vento
pesado, como o que te assusta deitado na cama
leve, como quem navega deslizando sobre a água do mar

salgado, com lágrimas, palavras e suor
doce, como o rio, o sorriso, as melodias que canto, que ouço
amargo, como o trauma, como o que me assusta, como equívocos

detalhista, menino malvado, cuidado!

pesado, como sal que queima a língua, como a pele morena banhada de sol
leve, como o olhar de moleque, ou a pele morena no brilho da lua
amargo, como o fluido do corpo e loucura da mente

triangular, piramidal, menino, moleque, homem feito
criança perdida, boba e mimada
expirando, aspirado
ou só inspirado
meditado, esmagado... por si

Um comentário:

  1. Fico completamente impressionado com suas palavras e as ligações que elas possuem. Que bonito! Espero um dia conseguir expressar e escrever assim.

    ResponderExcluir

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...