sexta-feira, 29 de novembro de 2019

outro alguém

me tornei outro alguém
totalmente diferente daquele que fui por trinta anos
porém, também permaneço o mesmo

outro alguém que talvez saiba viver
outro alguém imperfeito e que celebra suas diferenças
que ergue a cabeça e segue em frente
que segura na própria mão
que permite que a intensidade do sol circule por
todas as suas veias
que exala a calmaria da lua
e não se assusta com a turbulência do mar que as
vezes surge por dentro

me orgulho de mim
me admiro
nutro um amor cada dia mais cheio de compaixão por
mim mesmo
luto e não me importa o resultado,
o que interessa é que vivi

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...