domingo, 5 de janeiro de 2020

desértico

A solidão me invade, me consume
E eu tento entender se realmente me importo
Depois de tantas pancadas
Depois de estilhaçar tantas paredes de vidro
Me sinto forte, mas não amargo

É que alguns dias estamos no topo do mundo
E depois no bueiro mais profundo

Nem sempre a vida é sobre emergir ou renascer
As vezes é respeitar o fluxo
Segui tranquilamente em meio ao nada, ao vazio, ao deserto

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