terça-feira, 30 de setembro de 2008

O oposto é um só

Eu resolvi ir ao fundo
E de fato ser profundo
Porque espera-se chegar ao final do poço para gritar.
Mas eu, errado como os homens, o farei em silêncio.

Meu maior erro é pensar demais
Acreditar de menos
Amar pouco
Querer muito...

Então deixe me dizer a verdade na qual não estou ciente
Por que o vazio que preenche o meu peito, esse realmente não se faz voraz e muito menos capaz de revelar ao mundo os doces que faço, o veneno que uso, a sujeira que escondo.

Eu realmente não sou o que você pensa ou acredita, porque as vezes não sou nem o que eu mesmo penso ser, eu sou pior, melhor, maior, um pequeno medíocre...
Ou mais...
Muito mais e as vezes tão pouco que me sobro de espaços...

O que vim até aqui dizer já não sairá mais, se esvaiu a coragem, a vontade, o intento que talvez nunca tenha tido.
Por mim mordo os lábios e provo do meu próprio veneno, e acredite, tem um Q de açucar aqui... mais doce que mel, talvez esse seja seu disfarce mais perigoso.

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