sábado, 28 de maio de 2011

Olhando para um estranho

Uma pessoa possui tantas coisas.
Ela é um recipiente tão cheio de coisas e poréns.
São desejos, sonhos, expectativas, frustrações,
cheiros, traumas, influências, lembranças.
Uma única pessoa pode ser todo um universo.
Lidar com todo esse universo é difícil, quando se trata de um contato profundo.
Por isso o contato superficial é tão simples, você só tem acesso ao que está ali,
visível aos olhos.
Por isso é mais fácil lidar com várias superfícies ao invés de uma única profundidade.
Não existe complexidade em olhar para alguém e identificar beleza, defeitos... mas do que realmente aquilo se trata?
Talvez devêssemos valorizar e respeitar mais esses recipientes, não pelo o que vemos ou acreditamos saber, mas por tudo que eles podem conter. 

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