segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Nada de novo

Como seria a vida em outra vida?
Outro lugar e outras faces.
Tantas praias, tantos mares.
E as preocupações cotidianas.
Quanto deve custar dez pães em Bangladesh?

Não sei mais como é atender o telefonema esperado.
E todas essas angustias que se foram
Pueris como o vento...

De onde parte o trem para as estrelas?
Vai saber, senhor.
Vida boa é do trabalhador ocupado.
Cabeça vazia, máquina do diabo.

Como seriam meus demônios em outra vida?
Meu corpo, minha face, em outro lugar, outras praias.
As novas músicas são as velhas músicas.

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