Alguns dizem que vão ficar e se vão.
Alguns não dizem nada e continuam aqui.
Quem poderia supor?
Detesto os dois cigarros que fumo na balada.
Detesto o par de cerveja que costumo beber.
Detesto quando fico indeciso, quando não danço.
Talvez se eu me perdesse na fumaça.
Talvez se eu tivesse coragem de mergulhar dentro do seu coração.
Ou se eu apenas me afogassem num copo de chopp.
Desejos transformados em efemeridades.
Paixões que atropelam o tempo e escorrem até evaporarem.
Músicas que se repetem em ciclos disformes.
Sua sombra fosca que me persegue.
Detesto quando detesto.
E a mesma música segue sem parar.
Você me manteria aquecido se tivesse coragem de mergulhar no meu coração?
O calor que me falta, em ti nem existe.
E a mesma música
E os que ficam...
E os que se vão...
sábado, 17 de agosto de 2013
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