terça-feira, 17 de setembro de 2013

O que eu também não entendo

Você deu sentido as músicas antes não compreendidas
Minha saudade de ti me fez entender o obscuro
A dor sutil depois de cem, duzentos, trezentos dias
ainda lembrar de cada gesto
Cada entonação, cada forma jocosa. 
Do olhar misterioso e sóbrio
Do outro lado da embriaguez. 

A carência me afunda tão longe em você
E eu volto até aqui para escrever
Escrever ao invés de chorar.
E ninguém poderia me ajudar, nós sabemos.
Nenhuma ligação que eu fizesse faria tocar seu telefone.
Nenhuma campainha que eu tocasse teria uma porta aberta por você.

Tantos foram os últimos textos, tantas despedidas
Mas eu nunca, nunca estou realmente dizendo adeus. 
E se você estivesse aqui
Será que eu sentiria a mesma coisa?


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