domingo, 13 de abril de 2014

Cores ao vento

Toda e qualquer preocupação é dispensável.
Temos todo o tempo do mundo para entender esse viver,
Sacar as cores e as formas e os modos de movimentação
Do que está ao redor, dos que estão ao cerco, no círculo. 

Tudo isso é cíclico, assim como disforme, abstrato.
Não se trata de uma grande revelação, é mais sobre como lidar com os opostos
Entender a dualidade que é marca essencial da existência. 
E eu não me preocupo com o tempo sem, com a falta.
"Perder vazio é empobrecer."

Não quero saber de jogos, não quero novidades efêmeras
Que apenas alimentam a obsessão pelo o que não é verdadeiro.
Eu aguardo, eu aprendo a esperar e assim vou me aprendendo.
Paciência é lei, não basta aceitar, é necessário realmente vivê-la.
E quem sabe então, surja o que se deseja, belo, vívido e cintilante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...