sábado, 26 de novembro de 2011

Surto de um dia distante

Muitos agora se encontram com saudade
Do que já passou
Do que já tiveram
Dos sonhos
De coisas que sequer viveram

Muitos agora estão perdidos
Tristes
Completos
Desesperados
Alheios

De quantos corações estamos falando?
Talvez de todos.
Querendo ou não você se encaixa em algum desses momentos.
Independente de classe social
Você encaixa.

Porque se pode fugir de tudo
Menos do que se é
Alguns se escondem no que fingem ser
Outros no que querem ser.
Mas o seu cheiro não há como esconder
Nem mesmo com a melhor fragrância parisiense.
Porque está fincado em você
Isso chama-se essência.
Sendo o que for
Humano é.

Mas porque nesse minutos metade chora
E metade sorri?
Ter um estado estável de felicidade ou tristeza
Talvez...
Seja melhor do que estar a parte dos dois.


Minha duvida é sobre o que estamos falando
Sobre o que eu quero?
Sobre o que você quer?

Sexo...
Amor...
A maioria de nós só tem um dos dois
Poucos experimentaram esse casamento quente do doce e salgado.

Você não me procura mais
E não me trás nada
Eu quem te procuro
Eu quem te marco
Em mim.

É uma fuga a mostra
E correr para cima do que se quer fugir

Nosso senhor, o Tempo
Quantos dias ele leva para agir?
Tempo, senhor das cicatrizes,
Eu e alguns amigos precisamos de você
Cure a morte de uma mãe
De uma desilusão amorosa
De uma separação dolorosa

Nem o amor de um homem
Nem o amor de uma mulher
Mas o amor de vários seres

Não preciso de titulo e nem de um só assunto
Não preciso de métrica, estética, tradições.
Só preciso dizer o que eu acho que precisa ser dito.

Acabou.

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