quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Dezembro mais uma vez

Eu não consigo ver teu rosto quando busco enxergar o que existe em mim
Meus sentimentos são meus, minhas expectativas, dores e quereres
Diante das projeções, não enxergamos a verdade das coisas e das pessoas
Aqui existe eu, ali existe você, o pano de fundo é o universo.

A dor e sofrimento vem como um professor que diz: esteja alerta
É um aviso luminoso que pede que prestemos atenção
Atenção em nós mesmos, no nosso funcionamento, no que está funcionando ou não.
E a dor precisa ser sentida, com verdade, com consciência

Por fim, não devemos fazer concessões.
Afinal de contas, o que queremos é o que queremos
Nossos sonhos são nossos, eles precisam estar aqui dentro, vibrantes.
A questão é sobre administração, dos apegos, dos medos, do controle que não está em nossas mãos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A última olhada para trás

 Eu ainda amo  Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas  Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...