Eis-me aqui novamente
Amolecido pelo calor da dor
Rígido pelo mesmo motivo
Homem inteiro, de braços soltos, destensionado e cheio de cicatrizes.
Eis-me aqui por completo
Fera, ferido e curado
sentindo nos raios de Apolo o outro lado de perder
Pergunto-me, não seria a culpa apenas abjeto daqueles que nós querem presos?
Sou eu o novo eu, o velho eu e tudo aquilo que finda e abre espaço ao que estar por vir
Eu sou o que clama e é ouvido, que pede e tem o corpo apertado contra um peito
Abençoado, filho de Apolo e Dionísio
Filho do que vem do amor, da celebração e da paz
Eu sou aquilo que é feio e que é bonito, que é triste e que também sorri
Não mais, nem menos do que qualquer um é.
E digo: a diferença entre os homens não jaz em sua visão ou falta dela, mas sim entre aqueles que ouvem e os que estão surdos.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A última olhada para trás
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
E corpo calmo e por dentro um turbilhão de emoções Tão influenciado por línguas e culturas que não faço parte Me pego sem palavras e um ap...
-
Eu ainda amo Ainda amo e amo ainda Há muito tempo Há muitos anos Há muitas vidas Eu sinto isso em mim No estômago, no peito, nos olhos No...
-
Eu atravessei e cheguei ao outro lado Será que um dia eu poderei voltar? Será que ainda existe o caminho de volta? Talvez a verdade seja ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário