domingo, 19 de junho de 2016

Quase verde

Eu não vou clamar por algo diferente
Muito menos apontar o que estava errado
Prefiro deixar que os ventos levem, os tempos passem
Nem vencedor, nem vencido

O que não pertence ao deserto se vai, morre como peixe fora d'agua

E o que cabe a mim é mergulhar nesse verde vivo, verde mata
Cair em espiral até o desconhecido, como Alice...
Eu poderia ser todas as coisas, mas não precisa ser assim
Nem criminoso, nem vítima.

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