domingo, 18 de setembro de 2016

Compasso de Menino

Vento frio no corpo gelado
Enquanto a melodia do samba vai sumindo
E fico aqui, sozinho, com a balada triste
Viola que chora melancolia

Minha mente busca rotas de fuga
E desaparecem todos os pensamentos que me prostituem
Fico apenas aqui, parado, sem bulir com nada

Aperto os lábios enquanto travo a língua de silêncios
O peito cheio, preenchido de tudo a dizer
Sem chorumelas eu deixo ir o que não foi

Vem aqui solidão, encosta em mim
Dança comigo todo o refrão
Deixa o preto velho e o nha nha
Ao nosso redor abençoar... que noutro dia nós vai pro mar, pr'amar

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