terça-feira, 27 de setembro de 2016

Pela Janela

Cruzo a cidade
Cortando ruas, inchando os pés
No carro, em ônibus, de bike
Deixo o suor escorrer
E me alívio com o vento pela janela

Cruzo a cidade como se estivesse em uma aventura
Corto ruas contemplando tudo que está ali
Tudo que está por vir

No peito de dor, não esmoreço
Não é certeza vã
É convicção de que amanhã é outro dia
Outro tempo, outro eu

Aventuro-me de peito aberto
Esmagando os medos com as mãos, com os mantras
Cruzo a cidade, uma das minhas cidades
Corto ruas por diversão
Encontrando um segredo em cada lugar

Deixo o verão pra mais tarde
Amanhã colho primavera

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