sábado, 14 de novembro de 2015

O poeta de gelo vive.

Sujo
Sujou

Sujou a alma
Quarto sujo
Poeira, velhos sentimentos. Insegurança.
Porta fechada. Grades na janela.

Sujou a calma.
Sujos sentimentos. Fantasias negras.
Aranhas nas máscaras de baile.
Sumiram as fotografias.

Sem sentido, sem sentido.
Sujo, sujo a boca, sujo as mãos.
Água, água, pelos deuses.
Água, água, a mais doce.

Se nada ressuscita
O que vem depois que algo morre... em mim
?

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