segunda-feira, 31 de março de 2014

"Solidão que nada"

Pra cima
Pra baixo
Loucuras da velha guarda
Grito Renato, choro Cazuza, espero Cássia.

Tudo tão intrinsecamente misturado e espalhado
Dormente como a gravidade interespacial.
A vitória por quase um segundo
E a queda por horas a fio.

Vocês perdidos, eu também.
Seguir, olhar para trás ou apenas fechar os olhos.
Se sonhos ruins são pesadelos
O que será a realidade?

Vazio seria se tudo não estivesse prestes a explodir.
Raiva, ódio, calor.
Tudo isso é vermelho e não me deixa em paz.
Fome do amanhã, sede do ontem e a fadiga de hoje.

Correndo com tesouras
ou apenas parado com as feridas abertas.
Leve-me daqui,
deixe-me por aí...


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