quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Adeus, para sempre

Eu abri meus olhos
Estou completamente nu, nessa noite escura
completamente só, nesse frio
sem pestanejar sou absorvido por todas essas estrelas
não mais uma estrela solitária, todas elas em mim.

Atravessando a noite escura em direção ao grande sol
um homem que nunca fui enxergando o homem do passado
vejo o menino no espelho e nos encontramos em passos de dança
o carrego aqui e continuo pela escuridão
as partículas de luz me rodeiam, como um prenuncio do que está por vir.

Mergulhando no lago de água gelada
minha dor reflete a lua e compreendo...
nada, jamais, será o mesmo
memórias foram varridas, buracos tapados, os gritos se tornaram silêncios
É preciso dizer adeus, finalmente. 


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